quinta-feira, 16 de abril de 2009

O FATOR DEUS - UMA RESPOSTA A ESTE ARTIGO -

Recomendo que leia antes o artigo "O Fator de Deus" de José Saramago, clique nesse link para ler: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u29519.shtml
Confesso que meu conhecimento da ciência é muito limitado, tenho que aprender muito dessa área. Mas, tem algumas pesquisas cientificistas que ainda me recordo, pois aprendi em meu desenvolvimento na escola (que alias me arrependo em não ter buscado mais desenvolvimento). Dentre as quais lembro, é sobre a camada de ozônio que é uma “capa” de gás que envolve a terra a protegendo de várias radiações, dos raios ultravioletas que é o principal causador do câncer de pele e do aquecimento.

Todavia, tenho visto algo acontecer que tem me entristecido e acredito que não só a mim, mas a todos nós. Algo estarrecedor, apavorante, triste, que está fazendo todos nós sofrermos. Talvez você esteja se perguntando “o que será que é”? Bem, eu vou relatar o que é. Devido ao desenvolvimento industrial que tem acontecido desde o século XVIII, a nossa camada de ozônio tem sido destruída, pois são usados produtos que emitem clorofluorcarbono, que é um gás quando atingi a camada de ozônio destrói as moléculas que as formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera. Logo, as radiações se tornam mas acessíveis em nosso planeta, como, também, os raios ultravioletas, fazendo com que as chances do câncer de pele aumentem; e por último o aquecimento tem tido um aumento maior, fazendo com que nós vivamos com um tempo caloroso que nos desanima e nos prejudica.

Certa vez ouvi alguém dizer assim: “Se este calor é existente é porque Deus almeja assim”. Será que realmente é Deus que deseja? Claro que não! Nós estamos passando por tais dificuldades em nossa temperatura, pela própria tolice dos homens; tolice essa que os fazem cometerem atitudes errôneas, tão errôneas que trazem tragédias como essa. Por conseguinte, acredito que José Saramago não tenha pensado nisso ao escrever: “O Fator Deus”, na folha de São Paulo em 16/09/2001. Um artigo que mostra sua indignação com as tragédias que aconteceram em vários momentos da história, por causa do nome de Deus. Por isso pergunto-lhe, se essas tragédias foram realmente feitas pelo nome de Deus, ou pela a estupidez do homem? O que impulsiono o homem a cometer seus erros não foi o nome Deus. Não podemos fazer logo de cara essa comparação de causa e feito antes de firmamos as premissas; em outras palavras: o pulo de lógica desse artigo foi gigantesco. O que diremos pois de outras tragédias que aconteceram em nosso mundo que não envolve o nome Deus, mas, no entanto, mostra a mão do homem, como essa que eu relatei logo acima? A partir da minha ótica não vejo outra resposta, a não ser: A tolice do homem! Talvez, estou sendo passivo ainda, ao dizer somente da tolice; pois poderia falar também da ganância, do orgulho, da soberba e da ignorância, dentre muitos outros adjetivos negativos que o homem possui.

Como o próprio Saramago citou Nietzsche, para ajudar em sua tese, assim também faço para ajudar a minha. Nietzsche, em seu livro “Assim falou Zaratustra”, ele usa a palavra: Übermensch, palavra alemã que quer dizer o “Super homem”, que tradução mais correta seria “Além do Homem” . Ele elabora isso para querer acabar com a conotação de Deus e com a consciência cristã, igualmente a outros filósofos que tentaram fazer, mas como sempre falhou (como diria Colin Brow: A religião é forte demais para filosofias preconcebidas). Bem, ao elaborar essa teoria ele explica os passos em que o homem deve passar para se torna Übermensch, a saber: 1º Através da sede de poder, manifestado destrutivamente pela rejeição, rebeldia e rebelião contra velhos ideais e códigos morais; 2º Através da sede de poder, manifestado criativamente em superar o nihilismo e em reavaliar seus ideais velhos ou em criar novos; e 3º de um processo continuo de superação.

Ou seja, Nietzsche mostra que o homem tem que se torna: 1º Ganâncioso; 2º Não ter Deus em mente; e 3º Ser mais ganâncioso ainda. Claro que ele ensinou isso de uma forma mais eloqüente. Todavia, ele com sua teoria provo sua tolice e arrôgância; logo, provo que assim é o homem, e incentivou para que o homem seja cada vez mais assim; e partir do momento que o homem procura ser um Übermensch, logo ele fará de tudo para se torna um, incluindo tragédias e catástrofes. Sabe porque? Por que a história já mostrou isso e mostra ainda. Apesar do homem não ter a idéia de Übermensch em tempos passados, ele já procurava ser um.

Portanto, eu peço para que o Saramago como aqueles que têm a mesma ideologia que ele, repensem sobre isso e tenham flexibilidade ao repensar. O homem tem destruído o mundo, o homem tem cometido tragédias, e o mesmo tem usado o nome de Deus para darem elucidações aos seus erros medonhos, por causa de sua tolice e ganância. Eu não peço para que passem ao teísmo a qual exerço, porém, que pela razão (algo que faltou) pensem que, se há tragédias é simplesmente por causa do homem.
Maurício Montagnero.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A Pedra Angular.

Em minha leitura esta manhã, refleti nas palavras de Paulo em Romanos 9:33. Ele fala de Cristo como pedra de tropeço quando escreve:

“Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço; e uma rocha de escândalo; e quem nela crer não será confundido.”

Evidentemente, a igreja primitiva combinou duas passagens de Isaías (8:14; 28:16) para reconhecer que Jesus era o Messias; o herdeiro ao Trono de Davi.

Jesus é, de fato, a Pedra da Ofensa. A religião humanista põe o ser humano no centro do universo, a razão como salvador e as boas obras das pessoas como o meio à salvação. O slogan se torna: "No homem confiamos!" Cristo, de fato, desafia tudo isto. Deus é o centro do universo. O homem é pecador, pessoalmente e coletivamente. Razão sem revelação leva à ilusão. Cristo é o Salvador. Nosso slogan é: “Em Deus confiamos!”

Este simples fato da Pedra da Ofensa é verdade tanto no nível pessoal quanto coletivo.

A Revolução Francesa e a Revolução Americana, mesmo tendo ocorrido no mesmo período da história, foram de ordem radicalmente diferente. Os franceses estavam destituindo – revoltando-se contra – a ordem antiga, tornando o estado soberano, nomeando a razão como fonte de todo conhecimento e contemplando a perfeição do ser humano. A Revolução Americana não foi verdadeiramente uma revolução, mas uma reforma - um retorno a uma forma anterior - uma volta à ordem antiga onde Deus é soberano.

O experimento francês foi liderado primeiramente por anarquistas e, em seguida, conforme a sociedade entrou em colapso, por tiranos. O experimento americano foi liderado primeiro por Puritanos tementes a Deus e, em seguida, por seus filhos a partir do Segundo Grande Avivamento (1790-1840). A mentalidade e as ações da Revolução Francesa procuravam colocar o ser humano no centro do universo e definir o Estado Comunista, Socialista e Fascista como modelo soberano de governo. A experiência americana foi um experimento de liberdade onde Deus é soberano e os cidadãos são autogovernados – obedecendo tudo o que Cristo determinou (Mateus 29:19-20). Desde então, as nações da terra têm pensado nestes dois experimentos, o francês e o americano, para descobrir a raiz e a natureza das sociedades livres.

Quando o ateísmo reina, a liberdade se torna libertinagem - o direito de fazer o errado e promover o mal. Quando Deus é soberano, liberdade quer dizer liberdade sob a lei - o direito de fazer o bem e promover a justiça em todas as áreas da vida.

Cristo é a Rocha da Ofensa. Ele é quem disse ser, o Senhor e Salvador da humanidade e das nações. Os indivíduos que tentarem salvar a si mesmos tropeçarão na Pedra de Tropeço. Para as pessoas se encontrarem, elas precisam ter uma conversão interna deixando os seus egos e voltando-se para Cristo, deixando para trás o discurso “eu estou muito bem” e declarando “sou um pecador que precisa do sangue de Cristo pelos meus pecados e que a Sua justiça seja a minha justiça."

Comparativamente, as nações que anseiam por liberdade precisam experimentar uma conversão interna – uma nova metafísica – a cosmovisão do Reino de Deus. Uma nação sob o governo do homem leva ao caos e, invariavelmente, à tirania. A nação que anseie por liberdade, primeiramente precisa lidar com a Pedra de Tropeço e buscar uma conversão metafísica – tornar-se uma nação sob o governo de Deus.

Para a liberdade reinar nos corações das pessoas e nações, a Pedra de Tropeço precisa se tornar a Pedra Angular (1 Pedro 2:6).

Darrow L. Miller (Tradução de Fernando Guarany Jr.)

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